As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são um grande desafio de saúde pública e exigem atenção médica especializada. De acordo com o urologista Lawrence Aseba Tipo, a atuação da urologia no diagnóstico e tratamento dessas infecções é essencial, tanto em homens quanto em mulheres. O especialista, que também é médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, destaca que o acompanhamento adequado pode evitar complicações graves e promover uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
A urologia é uma das áreas responsáveis por investigar alterações no trato urinário e reprodutor. Dessa maneira, muitos dos sinais e sintomas provocados por DSTs são observados inicialmente por médicos da área. Interessado em saber mais sobre? Acompanhe, a seguir.
Por que a urologia é essencial no tratamento das DSTs? Confira com Lawrence Aseba Tipo
A urologia atua de forma estratégica no enfrentamento das DSTs, pois muitas dessas doenças afetam diretamente órgãos como uretra, próstata, testículos e bexiga, como pontua Lawrence Aseba. Tanto em homens quanto em mulheres, o urologista é capacitado para identificar sinais iniciais de infecções como clamídia, gonorreia, HPV, herpes genital, sífilis e HIV.

Nos homens, sintomas como dor ao urinar, secreção uretral, feridas nos órgãos genitais e dor testicular são comuns e devem ser avaliados pelo urologista. Já nas mulheres, apesar de o acompanhamento ginecológico ser mais frequente, o urologista também pode atuar em casos específicos, como infecções urinárias recorrentes ou lesões em regiões genitais externas. No final, a interdisciplinaridade entre urologia e outras especialidades médicas é fundamental para o tratamento completo dos pacientes.
Os principais sinais que indicam uma DST
Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem ser silenciosas, enquanto outras apresentam sintomas mais evidentes. De acordo com o médico urologista Lawrence Aseba, conhecer os sinais mais comuns ajuda a buscar atendimento médico com agilidade, favorecendo o diagnóstico precoce e a eficácia no tratamento. Isto posto, veja a seguir os sintomas mais recorrentes que podem indicar a presença de uma DST:
- Corrimento vaginal anormal: pode ter odor forte, coloração incomum e causar desconforto.
- Feridas ou lesões nos órgãos genitais: geralmente indolores, mas que podem evoluir se não tratadas.
- Dor ao urinar ou durante a relação sexual: indício frequente de infecções urinárias ou inflamações genitais.
- Coceira ou ardência: sintomas comuns em casos de herpes genital e candidíase.
- Inchaço nos testículos ou ínguas na virilha: alterações que exigem avaliação médica.
É fundamental procurar um especialista ao notar qualquer um desses sintomas. O diagnóstico preciso, feito por exames laboratoriais e clínicos, é indispensável para iniciar o tratamento adequado e evitar a transmissão da doença para outras pessoas.
Como o diagnóstico é feito pelo urologista?
O diagnóstico das DSTs na urologia se baseia na avaliação clínica detalhada e em exames laboratoriais específicos. Exames de urina, secreções, sangue e testes sorológicos ajudam a identificar o agente infeccioso responsável. Conforme destaca Lawrence Aseba Tipo, o papel do urologista vai além do diagnóstico: envolve também a orientação do paciente, o acompanhamento da evolução do tratamento e a prevenção de recidivas.
Além disso, o urologista pode recomendar o tratamento dos parceiros sexuais, sempre com foco em interromper a cadeia de transmissão. Em casos mais complexos, como infecções crônicas ou que provocam alterações estruturais, o acompanhamento prolongado se torna necessário para garantir a saúde do trato urinário e reprodutor.
Os impactos das DSTs não tratadas na saúde urológica
A negligência no tratamento das doenças sexualmente transmissíveis pode acarretar consequências graves. Infertilidade, infecções urinárias de repetição, lesões permanentes nos órgãos genitais e até câncer são algumas das possíveis complicações. Tendo isso em vista, segundo o urologista Lawrence Aseba Tipo, essas complicações podem ser evitadas com a adoção de práticas simples, como o uso de preservativos, realização periódica de exames e o acompanhamento médico regular.
A prevenção e o acompanhamento como aliados na saúde sexual
Em conclusão, a relação entre as doenças sexualmente transmissíveis e a urologia é direta e relevante. Uma vez que o urologista é o profissional indicado para diagnosticar, tratar e orientar pacientes sobre essas infecções, promovendo saúde e bem-estar a longo prazo. Desse modo, a atuação médica nesse campo deve ser integrada, ética e comprometida com a prevenção. E no final das contas, manter hábitos saudáveis, usar preservativos e fazer exames regularmente são práticas indispensáveis para evitar complicações e garantir qualidade de vida.
Autor: Malvern Quarys